segunda-feira, 27 de junho de 2011

A cerimônia de abertura da parada gay, realizada ontem (26) em São Paulo, se transformou em um palanque contra religiosos que têm posicionamento diverso dos defendidos pela causa GLBT (gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros).
A título de exemplo, o material preparado pelo Ministério da Educação (kit gay) estava pronto para ser distribuído nas escolas públicas do país, mas foi suspenso sob o argumento de que o seu conteúdo teria que ser alterado. Leia aqui.
Para a senadora Marta Suplicy (PT-SP), o conteúdo dos kits não era inadequado. Em sua opinião, o que foi inadequado foi a forma pela qual o material foi apresentado à sociedade.
"Os kits foram totalmente mal-entendidos, aquilo tem que ser repensado, como lançar, como trabalhar. Foi um processo mal encaminhado. A parte que eu vi não precisava ser mudada, o que precisa mudar é a forma de encaminhar a questão", disse a ex-prefeita de São Paulo na cerimônia de abertura do evento ocorrido na capital paulista.
Por outro lado, a deputada estadual do Rio de Janeiro Myrian Rios defendeu recentemente na tribuna da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro) o direito de ser heterossexual e poder demitir um funcionário que tenha orientação homossexual, sob o argumento de que não gostaria, por exemplo, de ter uma babá ou motorista homossexual cuidando dos seus filhos.
Imagine a seguinte situação, caro internauta: você tem uma criança que é cuidada por uma babá lésbica e você não pode dispensá-la porque a lei lhe proíbe. É isso o que está previsto no Projeto de Lei 122. Em resumo, ninguém poderá ser dispensado do trabalho por orientação sexual.
De um lado o que pensa a senadora. De outro, a deputada estadual, ambas representantes do povo.
Mantendo a proposta deste blog de pensar o nosso país e ser um permanente fórum de discussões, faço a pergunta: e você internauta, qual é sua opinião?

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