27 Jun 06h12
Discurso político na parada gay
A título de exemplo, o material preparado pelo Ministério da Educação (kit gay) estava pronto para ser distribuído nas escolas públicas do país, mas foi suspenso sob o argumento de que o seu conteúdo teria que ser alterado. Leia aqui.
Para a senadora Marta Suplicy (PT-SP), o conteúdo dos kits não era inadequado. Em sua opinião, o que foi inadequado foi a forma pela qual o material foi apresentado à sociedade.
"Os kits foram totalmente mal-entendidos, aquilo tem que ser repensado, como lançar, como trabalhar. Foi um processo mal encaminhado. A parte que eu vi não precisava ser mudada, o que precisa mudar é a forma de encaminhar a questão", disse a ex-prefeita de São Paulo na cerimônia de abertura do evento ocorrido na capital paulista.
Por outro lado, a deputada estadual do Rio de Janeiro Myrian Rios defendeu recentemente na tribuna da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro) o direito de ser heterossexual e poder demitir um funcionário que tenha orientação homossexual, sob o argumento de que não gostaria, por exemplo, de ter uma babá ou motorista homossexual cuidando dos seus filhos.
Imagine a seguinte situação, caro internauta: você tem uma criança que é cuidada por uma babá lésbica e você não pode dispensá-la porque a lei lhe proíbe. É isso o que está previsto no Projeto de Lei 122. Em resumo, ninguém poderá ser dispensado do trabalho por orientação sexual.
De um lado o que pensa a senadora. De outro, a deputada estadual, ambas representantes do povo.
Mantendo a proposta deste blog de pensar o nosso país e ser um permanente fórum de discussões, faço a pergunta: e você internauta, qual é sua opinião?
Nenhum comentário:
Postar um comentário