Mulheres no poder
O dia 8 de março é um marco para as mulheres do mundo, mas o ano de 2011 é especial para as brasileiras. Pela primeira vez, o País é representado por uma mulher com compromisso de implementar políticas públicas direcionadas à população feminina.
As nossas meninas já podem sonhar em ser Presidenta da República. Sim, o termo presidenta é correto e uma tendência natural da nossa Língua de criar a forma feminina com o uso da desinência “a” como menino e menina, contudo, o uso da forma comum de dois gêneros também é aceito.
Esta é apenas uma de tantas polêmicas provocadas pela conquista feminina. Estamos acostumadas a quebrar paradigmas, porém o processo deve natural. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, em números absolutos, o excedente feminino, que era de 2,5 milhões em 2000, chegará a seis milhões em 2050, isto é, o Brasil precisa se preparar para esta nova realidade.
O Município do Rio de Janeiro deu um bom exemplo investindo R$ 34 milhões na construção do Hospital da Mulher, em Bangu, Zona Oeste, que irá funcionar como Instituto da Mulher com ações integrais de prevenção e tratamento de doenças. Já o Governo do Estado do Rio de Janeiro nomeou uma mulher para ser chefe da Polícia Civil a fim de moralizar a instituição.
Neste mês, devemos não somente comemorar a ascensão das mulheres, mas unirmos esforços com a sociedade civil para desenvolver ações adequadas que atendam a necessidade desta população.
O nosso destino não se restringe apenas as atitudes dos governantes, mas é o resultado do trabalho e da ação transformadora de todos. O Brasil do futuro será exatamente do tamanho daquilo que, juntos, fizermos por ele hoje.
Tânia Bastos é vereadora pelo PRB/RJ e presidenta da Comissão Permanente de Defesa da Mulher da Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Fale com a vereadora: falecom@taniabastos.com
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